As obras para implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT), em Cuiabá e Várzea Grande, começaram em janeiro deste ano e, segundo o cronograma do projeto, têm o prazo de entrega para 2025. No entanto, a execução da obra está apresentando atrasos.
Em nota, a Secretária de Estado de Infraestrutura (Sinfra) informou que já notificou a empresa responsável pela obra para remanejar o cronograma, para que não prejudique os prazos de entrega e qualidade do projeto.
Até o momento, a concretagem do trecho que passa em Várzea Grande ainda não foi finalizada. Na capital, a obra começou nove meses após a data prevista, por falta de autorização do município.
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso (Sinfra), serão implantados dois corredores do BRT. No primeiro, o ônibus sairá do Terminal André Maggi em Várzea Grande, percorrendo as Avenidas Filinto Muller, João Ponce de Arruda, Avenida da FEB, Tenente-Coronel Duarte e Historiador Rubens de Mendonça, até o Terminal do Coxipó.
Já no segundo corredor, o BRT sairá do Terminal do Coxipó e percorrerá as Avenidas Fernando Corrêa e Coronel Escolástico, até o Centro de Cuiabá.
O corredor entre Várzea Grande e o CPA contará com três linhas:
Já o corredor entre Coxipó e Centro de Cuiabá terá duas linhas:
Ao chegarem no Centro da capital, as linhas expressas dos dois corredores sobem a Avenida Getúlio Vargas, fazem o contorno na praça do Chopão e descem a Avenida Isaac Póvoas, antes de retornarem para sua origem.
De acordo com o projeto, a Avenida da Feb continuará com duas pistas em cada sentido após o fim dos trabalhos.
As obras de implantação do BRT começaram no dia 21 de abril. Conforme o cronograma da Sinfra, a previsão é que o projeto em Várzea Grande seja finalizado no fim do primeiro semestre de 2024. Ainda não se sabe sobre as datas do início das obras em Cuiabá e quando o modal começará a funcionar.
O VLT foi projetado para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e foi marcado pela corrupção e entraves judiciais. A obra paralisada possui 22 quilômetros de extensão entre Cuiabá e Várzea Grande.
Em dezembro de 2014, as obras foram interrompidas. Em 2018, o governo do estado rompeu o contrato com o consórcio VLT e, depois, decidiu substituir o modal pelo BRT. Já em dezembro do ano passado, o governo começou a retirar as estruturas que serviriam de suporte para o VLT em Várzea Grande.
As obras do projeto, que deveria ter ficado pronto há dez anos, já custou mais de R$ 1 bilhão.
Fonte: Portal G1