Na segunda-feira (13) foi realizado a primeira reunião da Comissão Nacional de Mulheres do Agro, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) onde foi apresentado a presidente e as vice-presidentes. Nesse primeiro debate foi colocado ideias e ações que serão trabalhadas pela comissão nesse primeiro momento.
A Comissão Nacional de Mulheres do Agro tem como objetivo reunir a força feminina que está presente no agro por todo o Brasil e através de ações e estratégias do programa traze-las para o formato sindical, instituições e até mesmo uma possível liderança política.
As principais ações previstas são: realizar diagnósticos, apoiar e auxiliar a implantação de comissões estaduais, realizar um encontro nacional de mulheres, criar um programa de fortalecimento de lideranças femininas e representar o sistema em fórum e eventos.
Desse modo veja como ficou formado a Comissão:
Geni Schenkel é criadora e presidente do movimento Agroligadas presente em 6 estados brasileiros e em mais de 100 cidades, o grupo formado por mulheres promovem eventualmente ações nacionais que geram conexão entre o campo e a cidade levando informação de qualidade e distribuindo conhecimento para aqueles que não tem esse contato direto com a zona rural.
Em entrevista para o nosso portal de notícias Geni nos conta sobre essa nova fase da sua vida onde ela diz:
"As oportunidades vão surgindo quando fazemos um trabalho com muito amor e se dedica a esse trabalho, eu creio que esse convite para assumir esse cargo na CNA é um grande reconhecimento do trabalho que venho prestando diante da Agroligadas e diante do setor agropecuário. Então eu me sinto muito honrada e feliz em fazer parte dessa Comissão Nacional de Mulheres que tem o objetivo de engajar mais mulheres, a ideia é rodarmos os estados do nosso Brasil, conversar com essas Mulheres e entender o porque elas ainda não estão participando dos sindicatos, das instituições e programas. E claro bolar estratégias que facilitem para elas e fazer com que isso aconteça de uma forma mais natural."
Geni também enfatiza que esse engajamento das mulheres no agro vem sendo concretizado durante os últimos 3 anos, onde elas demonstraram esse interesse em estar presente em diversos setores do ramo.
"Eu acredito que está faltando somente um empurrãozinho, nós temos mostrado um poder maior na nossa voz, um poder maior de liderança dentro dos nossos negócios. Esse empurrãozinho que falta é para as mulheres tomarem coragem para estar a frente de uma posição importante e se colocar a disposição de algum cargo frente a esses sindicatos e intituições para conseguirmos nos encaixar nesse novo cenário do agro que é um setor de grande liderança no nosso país."