A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai começar uma investigação no Brasil para apurar se o iPhone 12 pode ser danoso para o usuário devido às ondas eletromagnéticas emitidas pelo aparelho.
Segundo o G1, o órgão fiscalizador está ciente desde a última quarta-feira (13) de que o aparelho pode exceder os níveis de ondas eletromagnéticas permitidos, o que resultaria em um contato perigoso de radiação para o dono do dispositivo.
Setores de certificação e laboratórios já foram contatados para organizar uma supervisão de mercado e, possivelmente, uma bateria de testes envolvendo o dispositivo.
Além disso, a Anatel vai entrar em contato com a ANFR, a entidade francesa que inicialmente fez o alerta sobre os possíveis riscos do celular, para obter mais informações.
Até o momento, a Anatel não indicou se pode pedir a suspensão da venda ou até mesmo o recall do iPhone 12 no Brasil, como foi inicialmente sugerido na França.
Apesar de não constar mais no catálogo oficial da Apple, a linha iPhone 12 ainda é bastante comercializada em lojas físicas ou online de revendedoras parceiras e grandes lojas de departamento, sem contar a venda de modelos seminovos.
A polêmica envolvendo a geração do iPhone apresentada em 2020 começou no mesmo dia em que foram apresentados os novos smartphones da marca, parte da geração iPhone 15.
O órgão regulador francês que fez a denúncia alega que a radiação emitida pelo aparelho ultrapassa os limites estipulados em países da União Europeia. Outros países, como Alemanha e Itália, anunciaram que fariam os próprios testes para investigar o caso de perto.
De acordo com a empresa, o protocolo de testes adotado pelos órgãos reguladores franceses foi o único que trouxe resultados diferentes dos obtidos pela própria Apple, que afirma que o aparelho é seguro para uso.
Ainda assim, a fabricante se comprometeu a lançar uma atualização de software para o iPhone 12 para solucionar o problema de emissão de radiação e impedir qualquer bloqueio comercial.
Fonte: TecMundo