A cada ano, mais de 40 mil novos casos de câncer colorretal, também conhecido como câncer de cólon e reto, surgirão no Brasil segundo estima o Inca (Instituto Nacional de Câncer). No país, este já é o terceiro tipo mais comum de câncer e atinge principalmente pessoas com mais de 50 anos, sedentárias e com hábitos alimentares baseados em comidas processadas. Neste mês é realizada a campanha Março Azul Marinho que tem por objetivo conscientização a população da prevenção e combate a este tipo de câncer.
Este tipo de câncer abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. O mesmo é tratável e, na maioria dos casos, curável caso o tumor, precocemente identificado, seja extraído, antes de se espalhar pelo corpo. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.
Fatores de risco
Fumar, consumir alimentos ricos em gorduras saturadas, ter uma vida sedentária, consumir bebidas alcoólicas, idade superior a 50 anos, história familiar de câncer colorretal, história pessoal da doença (já ter tido câncer de ovário, útero ou mama), baixo consumo de cálcio, obesidade são fatores de risco para esta doença.
Sintomas
Se você está perdendo peso sem ter feito nenhuma mudança na sua dieta, se você passou a ter diarreia e/ou prisão de ventre, percebeu sangue nas fezes, está sentindo gases ou cólicas, vomitando ou tendo náuseas, dores na região anal ou sensação de intestino cheio mesmo após evacuação, você deve procurar avaliação médica com brevidade!
Diagnóstico
Há dois exames capazes de detectar precocemente os tumores de intestino: o Exame de Sangue Oculto– que aponta sangue nas fezes (mesmo oculto a olho nu) e a Colonoscopia (exame de imagem que vê o funcionamento do intestino por dentro). Graças ao diagnóstico precoce, o câncer de intestino tem excelentes chances de cura. Quando o tumor é identificado em suas fases iniciais, o sucesso do tratamento aumenta consideravelmente, com índices de cura superiores a 90%. Por isso, sinais suspeitos nunca devem ser ignorados — mas, sim, investigados por um especialista na área.
Tratamento
Se você for diagnosticado com câncer de intestino, seu médico ou sua médica são capazes de te recomendar o melhor tratamento para o seu caso. Confie neles! O tratamento poderá incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapia biológica. A escolha vai depender da localização do tumor e do estágio da doença.
Cura
Como mencionado, principalmente quando tratado precocemente, o câncer de intestino tem cura. Ainda assim, o acompanhamento médico a longo prazo, para monitorar possíveis recidivas ou mesmo o surgimento de novos tumores, continua sendo necessário. Mesmo quando a doença se espalha, gerando metástases no fígado, pulmão e outros órgãos, as chances de cura existem.
Fonte Apoio: marcoazul.org.br / Dr. Roberto Pestana
Escrito por Tatiane Cristina Ferri – Biomédica Responsável pelo Laboratório Labac / Campo Verde-MT