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Você sabe o que é a Influenza e quais os seus sintomas?

Por Momento Play MT em 20/04/2023 às 08:50:23

Gripe – Influenza A e B

Velha conhecida da população, a gripe é causada pela ação dos vírus influenza no organismo. O que muita gente talvez não saiba é que existem três tipos de vírus influenza: A, B e C — os dois primeiros são responsáveis por epidemias sazonais em várias regiões do mundo, com circulação predominantemente no inverno, e o último é causador de infecções mais brandas.

Influenza A – H1N1 e H3N2
Os vírus Influenza do tipo A são os únicos conhecidos por causar pandemias de gripe, ou seja, têm a capacidade de colocar em risco a saúde global. Esse foi o caso da pandemia de 2009, causada pelo vírus H1N1 da influenza A, conhecida popularmente como a gripe suína.

Influenza B - Yamagata e Victoria
Os vírus da influenza B, geralmente sofrem mutações mais lentamente em termos de suas propriedades genéticas e antigênicas do que os vírus da influenza A, especialmente os vírus H3N2.
Com a pandemia da covid-19, um estudo australiano observou que a influenza B/Yamagata não foi identificada entre os meses de abril de 2020 a agosto de 2021, sugerindo que este tipo pudesse ter se extinguido. No entanto, ele pode apenas estar dormente e, em breve, novos casos poderão reaparecer.

Sintomas da gripe:
Mesmo com suas particularidades genéticas, todos os diferentes tipos A e B, podem provocar os mesmos sintomas, de modo geral, os sintomas começam a se manifestar entre o primeiro e o quarto dia da infecção.
Os principais (e mais comuns) sintomas da gripe são:

  • Febre;
  • Sensação de febre e/ou calafrios;
  • Tosse;
  • Dor de garganta;
  • Nariz escorrendo ou entupido;
  • Dores musculares ou corporais;
  • Dores de cabeça;
  • Fadiga (cansaço);
  • Vômito e diarreia, mais comum em crianças do que em adultos.

    A maioria das pessoas que é infectada pelo vírus da influenza se recupera em alguns dias (menos de duas semanas). No entanto, alguns indivíduos podem apresentar complicações, como pneumonia, e alguns casos ainda podem ser fatais (óbito).
    Para esta doença, são considerados grupos de risco:

    • Pessoas com 65 anos ou mais;
    • Pessoas que apresentem algumas condições médicas crônicas, como asma, diabetes ou doenças cardíacas;
    • Mulheres grávidas;
    • Crianças com menos de 5 anos, mas especialmente aquelas com menos de 2 anos.


    Vacina da Gripe:
    Diante dos riscos dos casos de influenza, muitos países, anualmente, coordenam campanhas de vacinação contra a gripe. No Brasil, este trabalho é feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo totalmente gratuita a imunização.
    Existem as vacinas trivalente e a quadrivalente. No Brasil, temos na rede privada a quadrivalente, que possui dois subtipos do vírus Influenza - dois subtipos A, normalmente H1N1 e o vírus da gripe sazonal (H3N2) e dois subtipos B que dependem do vírus circulante no ano anterior. Já a vacina distribuída na rede pública é a vacina trivalente, que possui os dois tipos da Influenza A (H1N1 e o H3N2) e um vírus da Influenza B. A cepa adicional de Influenza B é o que a diferencia da quadrivalente, no entanto, como praticamente não existe a circulação dessa cepa no Brasil, não é obrigatória a vacinação nas clínicas privadas.


    Como prevenir da Gripe:
    A forma de transmissão desses tipos de vírus respiratórios é compartilhada. Inclusive, estas medidas valem para praticamente qualquer tipo de agente infeccioso que afeta o trato respiratório, e isso inclui o coronavírus SARS-CoV-2.
    Algumas situações de risco que podem provar a infecção do vírus da influenza, entre elas:


    • Inalar partículas (gotículas) eliminadas por uma pessoa infectada que tossiu ou espirrou;
    • Ter contato pessoal próximo — como tocar ou apertar as mãos — com uma pessoa infectada, sem proteção;
    • Tocar em objetos ou superfícies com vírus e, em seguida, tocar sua boca, nariz ou olhos;
    • Permanecer em locais com baixa circulação de ar, onde pessoas infectadas podem estar;
    • Não higienizar as mãos com frequência.


    É importante frisar que, em casos de dúvidas, é sempre necessário buscar orientação profissional. Inclusive, não é recomenda a automedicação e, sempre que possível, um médico deve acompanhar o caso de infecção respiratória.

    Fonte: Fonte Apoio: Fiocruz / OMS

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