O nosso corpo sente mais do que a sensação de frio quando não está bem agasalhado: pode desencadear alergias, resfriados e baixa da imunidade.
Crianças e idosos, mais sensíveis, sentem ainda mais os efeitos dessas alterações climáticas.
Quando a temperatura diminui, principalmente no inverno, o nosso corpo gasta mais energia para se manter aquecido. Como consequência, sentimos mais fome e nos tornamos mais vulneráveis a problemas de saúde.
Além disso, ambientes fechados na maior parte do dia passam a ser outra ameaça: a falta de renovação de ar facilita a transmissão de vírus. Por isso, é comum ficarmos gripados nessa época do ano. A melhor forma de prevenção é a vacina contra a gripe.
A consequência disso é que a procura por atendimento médico aumenta. Aqueles que já têm propensão a ter problemas respiratórios, como asma ou bronquite, enfrentam o agravamento dos sintomas.
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) comprovou que quem tem rinite alérgica corre um risco maior de desenvolver sintomas respiratórios e oculares, como coceira no nariz ou ardor nos olhos, quando os termômetros oscilam.
Pacientes com histórico de problemas cardíacos também devem redobrar a atenção e se agasalhar bem. Quando há alteração repentina da temperatura, do quente para o frio, por exemplo, a pressão aumenta e pode ocorrer uma crise hipertensiva . Já no cenário oposto, do frio para o quente, o sangue fica mais espesso, as artérias se contraem e a pressão tende a cair.
Além disso, dias mais frios podem provocar mudanças no humor, deixando as pessoas suscetíveis à tristeza ou depressão .
Se as mudanças bruscas de temperatura ocorrem com frequência em certas estações do ano na sua região, é preciso preparar-se com antecedência para reduzir os seus efeitos na saúde.
Para ajudar você, listamos dicas para minimizar as chances de que problemas de saúde se desenvolvam nesse período:
Para manter a saúde, é muito importante buscar ajuda profissional de acordo com os sintomas. Além do clínico geral , o alergologista e o pneumologista podem fazer toda a diferença na prevenção e tratamento de doenças que se manifestam principalmente nesse período.
Fonte Apoio: OMS / FIOCRUZ / Universidade de São Paulo.